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Atmospheric Metabolism é uma performance que converte o ar do espaço em instrumento e interface sensorial. Dois hiperinstrumentos traduzem o CO₂ da respiração e da voz em composição generativa de som e luz, criando um sistema metabólico entre corpo, atmosfera e tecnologia. A participação involuntária do público transforma a obra num microclima coletivo, um ensaio imersivo sobre ecologia e interdependência.
Hugo Paquete, doutorado em Média-Arte Digital, reinventa o som como ferramenta de especulação filosófica e crítica das infraestruturas tecnológicas. A sua prática compõe com sistemas, algoritmos e campos eletromagnéticos, revelando eventos sonoros liminares e convertendo o ruído em conhecimento vibracional. Através de performances e instalações, cria novos enquadramentos de escuta para uma sensibilidade pós-tecno. A sua obra tem sido reconhecida por instituições como a Ars Electronica e o ZKM.
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