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Sal, lua e maré desenham uma margem em mutação — uma cartografia não-cartesiana que procura revelar diferentes escalas temporais e espaciais de um lugar liminar. O mapa sobrepõe ritmos geológicos e fluxos diários, do microscópico ao lunar, apresentando o território como entidade instável, transformada por forças telúricas e cósmicas.
Catarina Reis é arquitecta e artista transmedia sediada em Lisboa. A sua prática cruza arte, ecologia e tecnologia, explorando formas de co-criação com entidades mais-que-humanas. É investigadora de doutoramento em Arte Multimédia na FBAUL, integrando o CIEBA e o ITI-LARSyS. Bolseira da FCT 2020-2024, desenvolveu o projecto de investigação baseado na prática Tentacular Ecologies: Co-Creating with Plants and Other Vibrant Non-Humans.
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