Junte-se a nós para uma conversa com artistas e curadores da residência PLAY(THE)GROUND, que teve lugar durante o verão de 2024. Esta residência, organizada pelo coletivo @maisunomaisum, convidou artistas e criadores de várias disciplinas a mergulharem em colaboração com as comunidades locais, explorando o tema INFORMALIDADE COMO RESISTÊNCIA.
A discussão será realizada no domingo, 10 de novembro, das 16h às 17h, no Convento dos Capuchos em Almada, como parte do Festifal Periphera by @trafariacriativa.
PLAY(THE)GROUND é uma residência multidisciplinar concebida para indivíduos que procuram espaço, tempo dedicado e um diálogo vibrante para iniciar ou avançar com projectos que se relacionem com as áreas únicas em torno de Lisboa. Aberta a artistas, curadores, investigadores, colectivos e profissionais de diversas origens, a residência incentiva o trabalho colaborativo e experimental ligado às paisagens e comunidades locais.
Em 2024, a residência centrou-se na INFORMALIDADE COMO RESISTÊNCIA, um tema profundamente entrelaçado com as dinâmicas culturais da Lisboa periférica. Quatro locais - Talude e Quinta da Fonte (Loures), Zambujal (Amadora) e Trafaria (Almada) - acolheram estes projectos. Cada um destes locais, ricos em culturas diversas e práticas informais, é um testemunho de resiliência, inspirando continuamente novos imaginários urbanos.
Na Trafaria, a residência contou com a participação dos artistas SARA E TRALHA (PT), DIANA FERRO (IT), SARAH KILGALLON (US), LUCIANO B (AR), VARDIT GOLDNER (IL), ALICE F. MARTINS (PT) e ALEXANDER GARCIA (COL), que exploraram o papel da informalidade na comunidade.
Que formas assume a informalidade? A resistência preserva, transforma ou possibilita a sobrevivência e a emancipação? Como é que o conhecimento dentro da informalidade difere das estruturas formais, e porquê? Quais são as emoções da (in)formalidade, e onde é que ela vive dentro de nós? Qual é o poder do informal e que riscos o ameaçam? Que novos mundos emergem da intersecção entre o formal e informal?